Gol que não foi gol garante a alegria inglesa

1966 - País sede: Inglaterra
Campeã: Inglaterra
Placar da Final: Inglaterra 4x2 Alemanha

O elenco campeão: Banks; Cohen, Jack Charlton, Bobby Moore e Wilson; Stiles e Bobby Charlton; Ball, Hurst, Hunt e Peters. Técnico: Alf Ramsey.

Em 66, ao contrário das Copas anteriores, o Brasil não se deu bem. Ganhou o primeiro jogo contra a Bulgária, por 2 a 0, e perdeu os outros dois para Hungria e Portugal, pelo placar de 3 a 1.

Porém, a polêmica, desta vez, não foi provocada pelos brasileiros, mas pelos ingleses, os anfitriões da Copa.

Considerados os "inventores do futebol", os ingleses tinham na conquista da Copa o seu grande desafio.

Durante o mundial houve muitos protestos, que consistiam em acusar os ingleses de serem beneficiados pela arbitragem. Mas, no entanto, foi na partida final, contra a Alemanha, que ocorreu a real e histórica polêmica.

A partida teve o placar de 2 a 2 no tempo normal. A Copa teve, então, de ser decidida na prorrogação.

Logo aos 4 minutos, Hurst fez o gol, ou melhor, quase fez o gol, que deixou os ingleses com uma das mãos na taça.

Embora eu tenha escrito "quase", o árbitro, o suíço Gottfried Dienst, apontou para o centro do campo e validou o gol que, de fato, não aconteceu, uma vez que a bola chutada por Hurst bateu na trave e ficou um metro antes da linha fatal.

O gol que não foi gol, evidentemente, não foi encarado com normalidade pelos alemães, que protestaram muito, mas sem qualquer êxito.

Bem, mas para a alegria e alívio geral dos protegidos da realeza, a Inglaterra, fez mais um gol com Hurst - esse sim foi gol -, aos 15 minutos, e ergueu a taça pela primeira e única vez, até o momento.
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