1994: O tetra mais sem graça em toda história

1994 - País sede: Estados Unidos
Campeão: Brasil
Placar da Final: Brasil (3)0x0(2) Itália ( ) = decisão por penalidades.

O elenco campeão: Taffarel; Jorginho (Cafu), Aldair, Márcio Santos e Branco; Mauro Silva, Dunga, Mazinho e Zinho (Viola); Bebeto e Romário. Técnico: Carlos Alberto Parreira.

Sem muitos craques compondo o elenco da Seleção Brasileira, tornamo-nos dependentes do futebol de Romário para sermos, depois de 24 anos, campeões do mundo, nos Estados Unidos.

Esta certamente foi uma das Copas em que tivemos de viver fortíssimas emoções. Graças, grande parte delas foram boas.

Uma delas, foi aquele duelo com a Holanda, no qual, por algo totalmente inesperado, o lateral esquerdo Branco fez um gol de falta, quase do meio de campo, classificando o Brasil para a fase semifinal, contra a Suécia, com o placar final de 3 a 2.

Contra os suecos, o Baixinho Romário, no meio dos grandalhões, fez, de cabeça, o gol que nos garantiu a passagem para a grande final, contra os italianos, o que, de certa maneira, nos fez reviver 1970.

Depois de um verdadeiro teste cardíaco para ninguém pôr defeito no tempo normal, veio a prorrogação, e mais sofrimento.

Terminada a prorrogação, já, com as coronárias sem saber o que fazer, veio a grande, porém não empolgante alegria: conquistamos o Tetracampeonato nas penalidades, por 3 a 2, graças ao erro de Roberto Baggio, que mandou a bola para a Lua.

Digo que não houve empolgação, não por ser radical ao extremo, mas por se tratar de uma conquista, que diferentemente das outras, não nos convenceu e, tampouco, deixou saudade, pelo futebol de resultado e nada objetivo demonstrado nas quatro linhas.
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