A Seleção Brasileira, depois de uma longa jornada pela Europa, jogou em solo pátrio e não se deu bem.
Contra a Holanda, um 0 a 0 sem graça, no Serra Dourada, em Goiânia.
Hoje, no Pacaembu, vitória por 1 a 0 contra a Romênia, com gol de Fred.
Em ambos os jogos o escrete canário foi vaiado ao final.
O único momento em que foram escutados aplausos foi no adeus de Ronaldo, que entrou por 15 minutos apenas diante dos romenos, teve a oportunidade de marcar 3 gols e, mais tarde, ao centro do campo, pediu desculpas em alto e bom som por não ter deixado a bola entre as redes por pelo menos uma vez.
Após o magro 1 a 0 em São Paulo, Mano Menezes anunciou os 22 jogadores que terão a missão de lutar por mais uma Copa América, na Argentina.
Dentre os convocados, há aqueles que não podiam ficar de fora, casos de Neymar e Paulo Henrique Ganso; os que têm experiência e, por isso, foram convocados: Júlio Cesar, Lúcio, Daniel Alves, Ramires, Elano e Robinho; o que é considerado a grande aposta, como o garoto Lucas, do São Paulo, e a surpresa da vez: Jadson, do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.
No papel, ao meu ver, é um bom time.
Ainda que sem um ritmo de jogo e um grupo totalmente fechado, acredito que, com o foco direcionado para a Copa América e a concentração na Argentina, poderemos, sim, formar um time na essência e fazer com que ele crie raiz, ganhe força e conjunto para outros eventos, como os Jogos Olímpicos em Londres e a Copa do Mundo de 2014, aqui no Brasil.
Sincera e honestamente, creio que as vaias de hoje podem ser transformadas em aplausos amanhã.
Mas é preciso ter calma, até porquê, o Brasil não conta mais com Ronaldo...
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Pérsio, não estou otimista com essa seleção. Robinho parece um Backstreet Boy; Neymar fantasia-se de índio Cherokee; e a aparência tornou-se uma vaidade mais relevante do que futebol nessa seleção de bonecos...
ResponderExcluirE o Fenômeno encerrou melancolicamente sua brilhante carreira de atleta: com a aprência mais marcante do que a do Scherek, mostrou que sua diferença para Pelé é gritante. O Rei, com quase um século de vida, está em melhor forma física do que o astro da Nike. O departamento de marketing de R9 foi subjugado pelo da Globo, que montou um esquema tosco, num estádio modesto (que não encheu proporcionalmente às glórias do jogador), numa cidade que não é nem Belo Horizonte (de onde surgiu o craque) e nem Rio de Janeiro (cidade oficial do craque), e num jogo que para ser chamado de "morno" precisaria esquentar muito ainda...
Em outras palavras, a busca pela audiência superou uma festa mais digna de tantas glórias para Ronaldo. Na ponta do lápis, qualquer jogo da NBA consegue ser mais marcante do que foi essa despedida de Ronaldo.
Será que marcaram esse jogo justamente para tentar roubar a audiência da demissão de Palocci e enfraquecimento do governo Dilma e sua falida coalizão?! Vai saber...
Abraços!
Adriano