Romário foi eleito o melhor jogador da Copa e recebeu a Bola de Ouro
PERSIO PRESOTTO
Do Mídia sem Média
Hoje é dia de festa. Dia de apagar a vela pelo aniversário de 15 anos da conquista do Tetracampeonato mundial da Seleção Brasileira, nos Estados Unidos.
Antes de falar da Copa do Mundo em si, é necessário voltarmos um pouco mais a fita e relembrar aquele último jogo das Eliminatórias, entre Brasil e Uruguai, no Maracanã.
Carlos Alberto Parreira, então técnico da Seleção, e Mário Jorge Lobo Zagallo, o Auxiliar, não resistiram à pressão do torcedor e convocaram o Baixinho Romário para aquele que era o jogo da vida de todos nós.
O resultado, no Maracanã, num domingo, 19 de setembro, foi o de 2 a 0 para o escrete canarinho, com dois gols de Romário.
Com a classificação garantida para o Mundial e os dois gols, nem Parreira, nem ninguém podia questionar a presença do Baixinho em território norte-americano - governado à época por Bill Clinton - com a camisa amarela.
E lá foi a Seleção Brasileira para a terra do Tio Sam.
Na primeira fase, o time comandado pelo capitão Raí ficou no Grupo B, junto com a Suécia, a Rússia e Camarões.
O jogo de estréia foi contra a Rússia.
Vitória Brasileira por 2 a 0, com gols de Romário e Raí - de pênalti.
O segundo jogo foi diante da seleção de Camarões.
E o placar, o de 3 a 0, com outro gol de Romário.
Para a última partida da fase de grupos, contra a Suécia, modificação na seleção: saiu Raí, entrou Mazinho e o capitão passou a ser o volante Dunga.
O resultado foi o de empate: 1 a 1.
E o gol, dele, Romário. De novo!
Nas oitavas-de-final, nossa adversária foi a seleção anfitriã da Copa, a norte-americana, em pleno 4 de julho, dia da Independência dos Estados Unidos.
Sem Leonardo - expulso por dar uma cotovelada - o Brasil venceu por 1 a 0, gol chorado de Bebeto.
Nas quartas-de-final, outro sufoco, de fazer enfartar até: vitória suada contra a Holanda, graças a uma cobrança de falta irretocável e inexplicável de Branco.
Contra os gigantes suecos, na semifinal, o Baixinho Romário garantiu o 1 a 0, e de cabeça.
Na final contra a Itália... um 0 a 0 de dar medo no tempo regulamentar; de fazer a perna tremer na prorrogação e de dar graças pelo pombo sem asa que foi à Lua, na cobrança de Roberto Baggio, na disputa por pênaltis.
Isso sem falar no chute pra fora do impecável Baresi e na defesa de Cláudio André Taffarel, no lance de Massaro.
Alívio!
O Brasil conquistou o Tetracampeonato, mesmo sem mostrar um futebol que encantasse, tendo a preocupação única com o resultado.
Romário foi eleito pela FIFA o melhor jogador da Copa.
Com justiça!
Ele, literalmente, fez por merecer a conquista da taça que não visitava o nosso solo majestoso há exatos 24 anos.
Na volta para o Brasil, jogadores desfilaram no carro de bombeiros pelas principais avenidas brasileiras.
E homenagearam Ayrton Senna da Silva, ídolo morto em Ímola, na Itália, num 1º de maio que não se pode esquecer!
Eu tinha 12 anos mas lembro-me como se fosse hoje, um grande titulo do Brasil, abraço.
ResponderExcluirSaudações do Gremista Fanático
eu era um pouco mais velho, junior. tinha 14! mas, abafa! não espalha! abs, pp
ResponderExcluirFala PP apesar dos tranco e barrancos o Brasil levou a Copa mas não devemos esquecer o maior responsavel pela conquista, o Bebeto se não fosse ele não teria nada de Romario.
ResponderExcluirAbraços
eles se completavam em campo, carlos. abs, pp
ResponderExcluirPrimeira Copa que acompanhei, pois tinha 9 anos, mas me lembro de tudo, principalmente os jogos finais, por isso que essa Copa ficou marcada pra sempre na minha vida.
ResponderExcluirAbraços
a minha primeira copa foi a de 90, com 10 anos, uelton. fui forte! abs, pp
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