Uma Copa sem campeã e vice

A França, vice-campeã do mundo em 2006, na Alemanha, foi eliminada da Copa em solo sulafricano, ao ser derrotada por 2 a 1 pelos bafanas bafanas, que também não se classificaram às Oitavas.

Em meio às polêmicas e desentendimentos, o presidente francês, Nicolas Sarcozy, proibiu que os jogadores, assim como a comissão técnica dos Le Bleus, recebessem qualquer espécie de premiação.

E mais: exigiu uma reestruturação imediata!

Algo, que, diga-se, é pra lá de necessário - ainda mais se lembrarmos de como foi obtida a classificação francesa ao mundial na África do Sul.

Hoje, quem 'surpreendeu negativamente', se é que podemos dizer assim, foi a Itália, atual campeã do mundo, que perdeu de 3 a 2, e de modo dramático, para a desconhecida Eslováquia.

A campanha da Azzurra foi melancólica, um horror.

Talvez a pior das histórias da Copa.

A falta de confiança era nítida nos italianos.

Bastava a Eslováquia fazer um gol e o técnico Marcello Lippi era focalizado pelas câmeras, e de cabeça baixa.

Fora essa questão psicológica, há a parte técnica.

A Itália de 2010 esteve longe de meter medo em alguém.

Uma pena!

Copa do Mundo sem Itália e França fica sem graça.

Mas não para os sulamericanos, como os paraguaios, que terminaram em primeiro no Grupo F, ao empatarem com a Nova Zelândia.

Uruguai e a badalada Argentina, de Lionel Messi - que, hoje, completa 23 anos - e de Carlos Gardel - que nos deixou a 75 - também estão neste barco.

Aliás, por falar em Messi, Argentina e Gardel, eis a explicação para o tango que este jovem desempenha nos gramados pelo mundo, seja com a camisa alviceleste ou a blaugrana, do Barcelona, da Espanha: um está relacionado diretamente ao outro.
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