Espanha e Holanda decidem a Copa

Irreconhecível.

Esta, talvez, seja a palavra mais adequada para definir a atuação da Alemanha frente à Espanha, nesta semifinal de Copa do Mundo, na África do Sul.

Sem poder contar com Müller, que estava suspenso, Joackim Löw improvisou Trochowski no ataque, ao lado de Miroslav Klose, quando, o mais coerente seria o de recuar o novato ao meio e trazer Podolski à frente, para reviver a dupla sensação de 2006 e que atuou junta no Bayern München em, pelo menos, duas temporadas.

Com a bola rolando, a Fúria soube impor seu melhor futebol e dominar a badalada Alemanha, mesmo com duas muralhas na zaga: Friedrich e Metersacker.

O gol espanhol, por estas e outras, foi pra lá de merecido.

Gol de Carles Puyol, catalão de nascimento, que disputa a terceira Copa do Mundo e veste a camisa do Barcelona e da Seleção da Espanha como se fora a segunda pele, e sem qualquer hipocrisia.

Agora, assistiremos na África do Sul a uma final inédita, entre Espanha e Holanda.

Espanha, que nunca chegou à decisão, ao contrário da Laranja Mecânica, que vai para a terceira final e tem dois vice-campeonatos às costas.

Em 1974, perdeu para a Alemanha, de Beckenbauer.

Em 1978, viu a Argentina, de Kempes, erguer a taça.

Em 2010 será como?

A resposta, só no domingo...
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