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Caros, venho aqui para falar de um assunto extremamente desagradável e que ganhou notoriedade na dita grande imprensa de uns dias para cá, mas, neste espaço, não teve destaque, até por uma questão de respeito e bom senso, uma vez que falamos de futebol e não carnificina.
No momento em que este texto é escrito, o goleiro Bruno, do Flamengo, se apresenta na Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro para responder sobre o assassinato de sua ex-namorada, Eliza Samudio, com quem tem um filho.
Não sei para você, leitor, leitora deste blog, mas, para este que vos escreve, as informações apresentadas até o presente momento, não são 100% confiáveis.
Há muita contradição, coisa que não bate, encaixa.
Desta forma, não podemos declarar com precisão que Bruno é realmente o culpado e, assim, um assassino.
Não quero, com isso, agir como um advogado, defender o goleiro Rubro-negro.
Só acho que deve haver um cuidado todo especial no informar sobre assuntos delicados como este.
Há um jargão usado entre os formandos em Direito, que diz assim: Toda pessoa é inocente até provem o contrário.
As tais provas serão apresentadas com o desenrolar das investigações e depoimentos.
Até o bater do martelo na mesa e a sentença anunciada, Bruno é inocente.
É claro que em horas como esta, lembramos de situações como a frase infeliz dita por ele, pouco antes do Dia internacional da Mulher, em que chegou a questionar se algum homem já não havia batido numa mulher.
Mas, vamos com calma...
Se culpado, de fato, Bruno terá de responder pelo ato e cumprir longos anos de prisão.
Isso, é claro, se o Poder Judiciário assim permitir...
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Mais um caso pra alimentar a mídia por um tempo interminável. Acho que não há mais dúvidas da culpabilidade do Bruno, mas de qualquer forma não nos cabe condená-lo. Nessa história toda me comove a situação da criança, agora sem mãe e com um pai que não o quis.
ResponderExcluirBeijo, Pérsio.