A Frase

" O resultado fica para a história, o jogo bonito passa "

FELIPÃO
, Técnico da Seleção Brasileira, em entrevista coletiva, antes da grande final da Copa das Confederações, diante da Espanha, no Maracanã


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A quem isso interessa?


Ronaldinho Gaúcho, desde o início de 2011, tem sido o grande assunto do meio esportivo.

Ano passado, todos lembram: estava decadente, desanimado pelo esquecimento do então técnico Dunga, da Seleção Brasileira, que não o convocou para a Copa do Mundo, na África do Sul.

Hoje, desligado inteiramente do Milan, o atleta é sondado por Palmeiras, Flamengo e Grêmio, três clubes importantes, renomados e badalados.

Vamos ser honestos, diretos e francos?

Ronaldinho Gaúcho só virá para jogar em um clube brasileiro por estar em final de carreira, por não ter e não precisar mais 'fazer a vida lá fora' e, com isso, garantir o seu próprio sustento, assim como o da família dele.

E, qualquer que seja o destino de Ronaldinho, ele não levará a vida de um jogador comum. Terá regalias, luxos, será o centro maior das atenções.

Com isso, o que quero dizer é o seguinte: se ele continuasse no Milan, encerraria a carreira como um qualquer, talvez esquecido no banco de reservas em um duelo pelo Calcio, diante de um Livorno da vida.

Já aqui, nesta terra abençoada em que nascem todos os craques, Ronaldinho tem a chance de pôr um ponto final com estilo, classe, dinheiro no bolso e ovacionado.

Basta, portanto, saber qual será a postura dele: se aproveitará a oportunidade para jogar bola de verdade ou se fará como o xará, do Corinthians, que veio com o nome e esqueceu o futebol na Europa.

Dentre os pretendentes, o único que terminou 2010 em alta foi o Grêmio, clube que o revelou e, pra mim, é o que maior chances tem de levá-lo.

Para Palmeiras e Flamengo, Ronaldinho Gaúcho, a meu ver, é uma contratação de altíssimo risco.

Para ter alguém como ele no elenco, nas condições que está e foram citadas, os respectivos clubes terão de, em primeiro lugar, investir na estrutura e administração. Caso contrário, Ronaldinho será o mandachuva numa terra de ninguém!

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