Assim foi a partida entre Grêmio e Cruzeiro, pela semifinal da Taça Libertadores das Américas: quase que um repeteco da final da Copa do Brasil, um dia antes, no Gigante da Beira-Rio, entre Internacional e Corinthians.
A grande semelhança foi no fato de o Grêmio, jogando em casa, precisar vencer por dois gols para se classificar e, logo no primeiro tempo, perder de 2 a 0, com gols de Wellington Paulista para a Raposa.
(O Internacional, você lembra, perdeu de 2 a 0 nos 45 minutos iniciais para o Corinthians, gols de Jorge Henrique e André Santos).
A grande diferença de um jogo para o outro foi que o Grêmio não deu vida boa para o Cruzeiro. Estava bem organizado em campo. Não deixou o centro-avante abandonado lá na frente, como aconteceu com Nilmar.
O problema do Tricolor Gaúcho foi, mais uma vez, a finalização.
Desde o início da temporada que o Grêmio deixa de vencer os jogos pela falta de pontaria ou de atenção de seus atacantes.
As oportunidades são criadas a todo instante.
Mas na hora H, sempre falta alguma coisa.
A derrota parcial de 2 a 0, foi terrível para o Grêmio.
Precisava, a partir daquele momento, de 5 gols para ir à final da Libertadores.
Na etapa final, Réver e Souza empataram o jogo.
E o Tricolor buscou incansável os outros gols que precisava.
Só que o Cruzeiro tinha Kléber em campo.
Jogador que hoje está com a cabeça no lugar e soube reter a bola nos pés o suficiente para atrair a marcação, chamando as faltas e abrindo espaço para a construção de novas e perigosas jogadas.
Isso sem falar em Wagner, que fez um lançamento primoroso para Jonathan, livre, se enrolar todo com a bola e levar Kléber à loucura, naquela que podia ser a oportunidade mais clara para o terceiro gol cruzeirense.
Ah... uma outra diferença existente: nenhum jogador do Grêmio perdeu a cabeça ao ponto de criar confusão.
Simplesmente jogaram bola.
E o goleiro Fábio teve de trabalhar bastante por isso.
No final das contas, o 2 a 2 foi o resultado mais justo.
E não dá nem para falar que teve sabor amargo para a equipe gaúcha, pois não faltou luta, determinação e garra.
Quanto ao Cruzeiro, fez aquilo que tinha de fazer, sem mais, sem menos.
E vai encarar o Estudiantes, da Argentina, na grande final da Taça Libertadores.
Este vai ser o 12º encontro entre Brasil e Argentina numa final de Libertadores.
Nas 11 edições já realizadas, o domínio é argentino: 8 a 3.
Os três brasileiros que superaram nossos hermanos foram o Santos, em 1963 (Boca Juniors); o Cruzeiro, em 1976 (River Plate); e o São Paulo, em 1992 (Newell's Old Boys).
O Estudiantes é Tricampoeão da Libertadores.
E na vez que enfrentou um time brasileiro na final, levou a melhor.
Foi contra o Palmeiras, em 1968.
Vamos ver...
Tomara que as informações citadas aqui não passem de curiosidades e que o Cruzeiro conquiste o Tricampeonato, igualando-se ao São Paulo de Telê Santana e Paulo Autuori...
Com o futebol de hoje é muito dificil reverter um resultado de 2 á 0.
ResponderExcluirOutra diferança, não teve nenhum babaca com um dossiê em formato de DVD.
Abraços
é... tem essa tb! abs, uelton! pp
ResponderExcluirFala PP acertei mais uma, tentando voltar a boa forma, apesar que era bem improvavel não acertar, mas da pra comemorar.
ResponderExcluirAbraços
Pois é os gauchos morreram abraçados, da mesma forma. Mas futebol é assim, os gauchos foram casrigados, abraço.
ResponderExcluirSaudações do Gremista Fanático
Acho que a Raposa mereceu, lamento pelo grande amigo Gremista Fanatico.
ResponderExcluirAbraço
mereceu, mesmo, brahma! abs, pp
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